segunda-feira, 16 de março de 2009

Imprima, copie, cole...

Imprima os cartazes abaixo, copie em folhas A-4 e cole nas ruas de seu bairro, na sua escola, na igreja, no clube e em todos os lugares que considerar importante manter viva a memória de tempos ditatoriais.... se quiser participar do projeto, envie uma foto sua amordaçado e o ano de nascimento [de 1964 a 1985] para etetuba@gmail.com



















































































































10 comentários:

  1. Como testemunha ocular da opressão sofrida pelo 4º cidadão (de cima pra baixo) aquele que a tarjeta indica ser cego, surdo e mudo, sofreu uma transformação tão grande que hoje pesa zilhões de kilos à menos....

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  2. Já o primeiro, provavel idealizador deste espaço de contravenção, típico de enquadramento no AI-5, já que vire e mexe encabeça agromerações públicas seja exibindo filmes anarquistas, ou divulgando fotos de meretrizes do centro urbano, ou ainda acendendo tochas pelo centro da cidade em pleno ato religioso...

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  3. Imagens tristes mas belas
    Postei o convite nos blogs da minha lista
    E no www.twitter.com/josecarloslima

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  4. Etetuba, é muito triste este passado negro até hoje escondido. Tenho uma amiga que a filha era do Jornal do Brasil e simplesmente SUMIU.
    A tristeza se instalou no coração e na alma desta mãe e amigos. (Morava aqui na R. Mascarenhas de Morais, Copacabana - Rio de Janeiro. São fatos traumatizantes e inesquecíveis. Me solidarizo com o trauma desta criança de 11 anos. Revoltante. Quanto mais o tempo passa mais doí o coração das pessoas conscientes. Parabéns por postar o fato. Beijos carinhosos de Mirtes Carvalho

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  5. Um receio maior é que pela despolitização juvenil que vivemos e pelo afã de anarquizar sem finalidades maiores, nossa atual repressão se apresente de forma velada...psíquica. Sinceramente, as possibilidades de reivindicar estão nas escolas e não nas ruas.

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  6. Iniciativa louvável, Etetuba !
    A anistía NÃO DEVE ser instrumento de desmemorização desse ponto obscuro e hediondo da nossa história recente.
    Daqui a pouco, passam uma borracha até nos livros oficiais, que ja parcamente "pincelam" esse tema profundo e precioso.
    Na sua devida proporção, seria como esquecer o holocausto e/ou as "mães da praça de maio" e/ou 400 anos de escravidão e seus navios negreiros, por todo o planeta.
    Aqui farei o que for possível para alcançar visibilidade satisfatória, amigo !

    Eu ja era mais velhinho...nasci em 55...e corri dos brucutus da policia do exército na frente da PUC , aqui em Sampa, por ex, quando o Paulo Freire retornou do exílio e foi recebido no TUCA...Tive tios meus presos, pois perteciam ao PC, e coisa e tal...
    Na Faculdade, fomos avisados de patrulhas do DOI-CODI, estariam fazendo batidas à "caça" de quem estava escrevendo e distribuindo os jornais "sub", pelas redondezas...e claro, ficamos "de molho" escondidos por algum tempo, avisados pela professora de Geografia e Política, tb estigmatizada matéria "subversiva"...Essas e outras "amenidades", que nos tornaram todos "criados-mudos"...
    Sua experiência e´marcante e ilustra bem o que foram os anos de chumbo, pela truculência e ignorância dos então, donos do "pudê"...

    e viva Cacilda Becker...

    grato e abraço
    Joe

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  7. necessario este trabalho...

    eu que nasci 2 anos depois desta época me sinto as vezes criada-muda.
    criada-atada, como que direcionam seu pensamento para um progresso a qq custo.
    Criada por defensor da ditadura, onden é escolhido obrigar e punir ao invés d ensinar e instruir...

    criada-burra
    1987

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  8. Eu em vez, nasci bem antes ao ponto de ter ido estudar no exterior e não ter podido mais voltar. Aí, aproveitei e fiquei denunciando a ditadura até 84.
    Depois de muitos anos, pude voltar cheia de saudade e boa vontade... e hoje devo viver presa dentro de casa, ameaçada pela delinquencia; devo ler absurdos sobre aquele periodo; devo ver uma juventude apática; devo ver "herois" de BBB; ouvir gente que nada fez, criticar quem lutou contra aquela situação; ver quem se aproveitou daquele periodo, bancar o santinho; quem ajudava a direita a invadir igrejas continuar se vagloriando.
    Eu não fui "criada-muda" e mesmo assim me pergunto: onde foi que errei?
    "Marcia"

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  9. Muito importante esse movimento, pois é preciso manter a nossa memória viva, principalmente em relação ao período nefasto da Ditadura militar no Brasil.
    Nélia

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  10. Que belo trabalho, eu nasci em 70 e sei bem o que e ter a boca feichada e luto para que a geração atual não desperdise esta abertura politica e ajude a consolidar a democracia.

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